terça-feira, 12 de abril de 2011

Eu, parte IV

De certa forma, nesses últimos dias, ociosa... Estive enfrentando dificuldades de escrever, de transmitir o que estou sentindo, mas tive mais tempo para analisar coisas minhas... Sou muito mais feliz, ou pelo menos tenho muitos motivos além dos que eu pensava ter, para ser feliz. E então eu impus a mim mesma essa nova condição... Sou definitivamente obrigada a ser feliz, a aproveitar minha família e amigos. Aliás, eu estive me afastando de todos meus amigos, pode ser que eu esteja fazendo errado, mas, é o meu limite, é o máximo que posso fazer em relação a essas pessoas que entram em minha vida e acabam saindo depois de me trair, ou simplesmente saem sem dizer o porquê, se voltam ou sem dizer se a culpa foi minha, e na verdade essa é a melhor condição que cabe a mim, eu não me envolvo nos problemas alheios e ninguém se envolve nos meus. Problemas esses que estou aprendendo a lidar, de uns dias pra cá... Estou cada vez com mais saudades, mais vontades... Mas parece que enfim, me lembrei de algo que sempre expliquei para as pessoas, sentir falta é natural, mas é preciso se acostumar a essa condição. Estou com muito medo do futuro em relação às pessoas em geral, a todas essas mortes acontecendo, parece que quanto mais se estuda o comportamento mais temos problemas. Eu realmente gostaria de mudar o mundo, apesar de que às vezes me criticam por isso, geralmente quem me critica já quis mudar o mundo e simplesmente desistiu, lembro que li em um lugar que o que temos que fazer não é mudar o mundo e sim as pessoas... Acredito nessa teoria, acredito também que amor gera amor, quando vejo, uma pessoa ajudando, se doando intensamente para os que precisam, ainda que os donativos não sejam absurdos, consigo imaginar a imensa satisfação que essas pessoas sentem e eu sinto vontade de sentir isso. Não tenho procurado causas grandes para ajudar, tenho analisado em volta e vi pessoas que só precisam de um pouco de carinho, amizade... E estou ajudando como posso. Isso me envolve de uma maneira muito intensa a ponto de me curar de dores emocionais.

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