E foi ali, em uma sexta-feira à tarde, sentada assistindo
meus vídeos de humor, quando vi alguém “falar com as mãos" como ele costuma
fazer, que me dei de conta que ainda não estava recuperada, que não existe
band-aid que eu possa colocar pra curar, essa coisinha chata que se chama
desamor. Dói, derruba, faz chorar, faz a gente ficar corajosa, beber mais que
pode, querer se vingar, querer se encher de um carinho vazio quando o final de
semana chega... E daí a segunda-feira chega, a calmaria, o chazinho quente no
momento de pensar e refletir sobre o final de semana e os pensamentos estão a
mil, o sorriso ao lembrar daquela olhadinha, aquele sorriso e ai gente pensa: “Nossa
por que não fiz isso antes?”, a gente lembra o real motivo, o motivo era por
que a gente tava sofrendo, sofrendo por que tem alguém que não saí da cabeça...
E de que adiantou o final de semana super badalado? De nada, por na segunda-feira,
ele está de volta nos pensamentos, não que ele saia em algum momento, mas a
gente não dá tempo pra que ele torne a dominar e nos desvirtuar do roteiro
super animado. E aí... A segunda-feira que já não é o melhor dia da semana se
torna o pior. E de pensar que o que desencadeou tudo isso foi um simples vídeo que
me faria rir.
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