sexta-feira, 7 de junho de 2013
E não vou lhe enganar, existe algo em mim, que me faz pensar em você!
sábado, 1 de junho de 2013
Admito que quase conseguiu, quase me fez pensar que a culpa
de tudo isso ter acontecido era minha, mas então comecei a raciocinar que, eu
não obriguei ninguém a fazer planos infindáveis, não obriguei ninguém a ter o sorriso
mais lindo do mundo, a ser a pessoa mais encantadora e a prometer coisas ótimas.
Não obriguei ninguém a me dizer que só me faria coisas boas e que aqueles dias
alegres eram só o começo de um longo relacionamento, que não tinha pressa de
começar... É difícil acreditar que tudo tenha sido mentira, é difícil acreditar
que alguém possa ser tão volúvel... É difícil acreditar que a vida de alguém dê
tantas guinadas. Mas então decidi dar uma guinada na minha vida, nessa guinada,
eu não me permito lembrar dele, chorar por ele, nem sequer sorrir se por um
pequeno descuido algo me fizer pensar nele. Vai ser complicadíssimo, pois
quando escuto uma musica alta no celular, eu lembro dele. Ou quando alongo minha
perna esquerda... Quando acordo, quando deito, quando vejo algumas cores, escuto algumas
musicas eu me lembro dele. Se eu tenho força pra não ligar a
cada uma dessas lembranças, tenho força pra esquecer de vez. O triste disso
tudo, é que eu gostei dos planos, amei o sorriso, me apaixonei pela pessoa e
acreditei em cada promessa.
segunda-feira... ahhh a segunda-feira.
E foi ali, em uma sexta-feira à tarde, sentada assistindo
meus vídeos de humor, quando vi alguém “falar com as mãos" como ele costuma
fazer, que me dei de conta que ainda não estava recuperada, que não existe
band-aid que eu possa colocar pra curar, essa coisinha chata que se chama
desamor. Dói, derruba, faz chorar, faz a gente ficar corajosa, beber mais que
pode, querer se vingar, querer se encher de um carinho vazio quando o final de
semana chega... E daí a segunda-feira chega, a calmaria, o chazinho quente no
momento de pensar e refletir sobre o final de semana e os pensamentos estão a
mil, o sorriso ao lembrar daquela olhadinha, aquele sorriso e ai gente pensa: “Nossa
por que não fiz isso antes?”, a gente lembra o real motivo, o motivo era por
que a gente tava sofrendo, sofrendo por que tem alguém que não saí da cabeça...
E de que adiantou o final de semana super badalado? De nada, por na segunda-feira,
ele está de volta nos pensamentos, não que ele saia em algum momento, mas a
gente não dá tempo pra que ele torne a dominar e nos desvirtuar do roteiro
super animado. E aí... A segunda-feira que já não é o melhor dia da semana se
torna o pior. E de pensar que o que desencadeou tudo isso foi um simples vídeo que
me faria rir.
o sofá.
Então é isso... Vai ser sempre assim agora? Como se fosse
super justo, eu olhar alguma coisa que te fazia rir e já começar a rir sozinha,
chegar em uma loja ver um sofá e imaginar como ele ficaria bonito na nossa
sala, que a gente teria pintando em meio de muitas brincadeiras e risadas, vou
ouvir minha musica preferida e lembrar que tu achou ótima a versão dela em
reggae? Não, não é justo, nem um pouco justo pra falar a verdade... Queria que
fosse justo, eu não me importaria de sentir, pensar, lembrar e até mesmo gostar
o tanto que gosto, se isso fosse recíproco, e quando eu digo isso em voz alta
soa tão ridículo, soa como se eu fosse uma menina de 13 anos apaixonadinha pelo
menino mais bonito da escola. Mas aí eu penso, e lembro que obviamente não é recíproco,
por que se fosse não teria motivo nenhum que te prendesse em outra pessoa... E
eu passo a ser tão adulta novamente, uma trágica historia de “amor” de
adultos... Onde sempre tem um que sofre... “AMOR”, espero que não seja amor,
por que dizem que amor acaba e eu já não quero mais sentir esse aperto dentro
de mim e nem quero sentir esse sufoco de saudade. É eu sei... Por que será que
eu sinto tanto, foi tão rápido... Mas foi intenso e cheio de promessas, eram
tantas promessas que eu já imaginava o final dessa historia e seria
provavelmente daqui uns 50 anos... Ás vezes eu só queria um sinal, um
sinalzinho que me dissesse que eu to sendo idiota de ainda esperar.
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